machado de ouro

antes de mais

nada, esse fundo

falso, que beira

ao delírio, cantar

não garante mais

o inebriado na noite,

o cinzel, cego de certezas

não tem no seu corte

a direção que pestaneja,

talvez seja hora de abrir

as portas do fundo, e

delirantemente dançar

embaixo do céu profundo,

enquanto os deuses prepara

um novo machado de ouro.

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 30/04/2016
Código do texto: T5620885
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