Tarde Quente

na quente poesia

guardando crepúsculos rubros

o mar inundando poros

os corpos deslizando em ondas

vitrine ,memória da paixão

ardores em gotas nas maresias

serpenteavam peles, aromas

na tarde jamais esquecida

hoje vazia de cores,

a escorrer espumas frias sem sentido

nas agonizantes sombras das noites

onde a alma triste encolhe e chora.

11/07/07

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 12/07/2007
Reeditado em 12/07/2007
Código do texto: T561405