sol

É hora de sairmos ao sol

De deixar os buracos e

Apreciar a claridade do deserto,

Mas você deve ter dúvida,

Deve amar mais o estreito

De água rasa, que tem o controle

De suas cheias, a se perder no

Vendaval tenebroso de uma

Verdadeira tempestade,

Não há diferente entre o

Medo que tu guarda, daquele

Dos reis e duques, teu sono

Não é menos triste que o deles,

Tua vaidade não compensa a

Perda do sol da vida, aprende

Tu, com esse pergaminho, feito

Com na labuta do desespero,

Melhor deixar a tua mortalha.

É hora de sairmos ao sol

E receber sua chuva

De brilho, o vapor iluminado

De seu rastilho

banhar em sua névoa

Colorida o fará saber o

Gosto das coisas vivas

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 22/04/2016
Reeditado em 22/04/2016
Código do texto: T5613181
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