com galinha no poleiro

Amei as pessoas

De um jeito tão torto,

A estrada que ficou

Atrás estão cheios de fantasmas,

Deus queira que consiga coragem

Para decifrar aqueles sonhos,

Porque me falta força

Para seguir sem o sorriso

Que foi lavado, o abraço

Que foi banido, ou com o coração

Dilacerado.

No momento faço de conta

Que sou iluminado, que deixei

O passado, mas vez ou outra

Levo um tapa na cara, quando

Viro, é um fantasma.

entre duas pontas

que não existem,

na boca da bacia

onde o ser

frutifica o mundo inteiro

meus olhos

tudo observa

como galinha no poleiro

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 20/04/2016
Reeditado em 20/04/2016
Código do texto: T5610984
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