o fundo do perdão
O reino do perdão
É profundo e não
Conversa com as palavras,
Não forma frases
Com os fragmentos dos galos,
E nem coaduna com as
Queixas das argolas,
Não intervém nas cores
Da tarde, não faz planos
Pro futuro, não ergue muros,
E não espanca os jardins,
Ao contrário das gaivotas
Prefere o silêncio que
Do seu entorno evapora
Esse reino, não pensa, já
Que pensar é querer existir
Mais, simplesmente vive
Do seu corpo e nele se satisfaz