Montalegre
Montalegre já foi um dia caminho da Finis
Terrae, dos confins da Terra, até aonde
o império romano se estendia.
Antigo caminho para Santiago de Compostela,
Algum peregrino que por ali passou profetizou:
Terra Bela!
Plantada no alto da serra.
Se a fortuna algum dia aqui vier parar, aos pés
da beleza do lugar terá que se ajoelhar.
A natureza é a realeza do lugar.
Não permitirá que dinheiro algum se venha
a ela se sobrepujar.
Montanhas, vales e prados por penedos e
Carvalhos salpicados.
O castelo, atestado vivo de um reino antigo.
O reino encantado é um quadro inacabado,
pelo curso do rio cávado emoldurado
A natureza ali não para de se fazer beleza.
Convida-nos a contemplar a energia que a
mãe terra irradia. A estudar a história de um
povo que sabia que Deus existia porque o via
nos milagres que fazia.
Na primavera, a natureza se veste flores de
Todas as corres.
Chega o verão, o colorido das flores
dá agora lugar ao verde mais verde
que se possa imaginar.
O Outono despe a natureza. Em Montalegre
essa nudez, grave e austera, se faz realeza.
Alteza.
Inverno em Montalegre, altura e brancura
à mistura, parece ser o espírito do tempo
a dizer: estou aqui vim vos ver.
Lita Moniz
Montalegre já foi um dia caminho da Finis
Terrae, dos confins da Terra, até aonde
o império romano se estendia.
Antigo caminho para Santiago de Compostela,
Algum peregrino que por ali passou profetizou:
Terra Bela!
Plantada no alto da serra.
Se a fortuna algum dia aqui vier parar, aos pés
da beleza do lugar terá que se ajoelhar.
A natureza é a realeza do lugar.
Não permitirá que dinheiro algum se venha
a ela se sobrepujar.
Montanhas, vales e prados por penedos e
Carvalhos salpicados.
O castelo, atestado vivo de um reino antigo.
O reino encantado é um quadro inacabado,
pelo curso do rio cávado emoldurado
A natureza ali não para de se fazer beleza.
Convida-nos a contemplar a energia que a
mãe terra irradia. A estudar a história de um
povo que sabia que Deus existia porque o via
nos milagres que fazia.
Na primavera, a natureza se veste flores de
Todas as corres.
Chega o verão, o colorido das flores
dá agora lugar ao verde mais verde
que se possa imaginar.
O Outono despe a natureza. Em Montalegre
essa nudez, grave e austera, se faz realeza.
Alteza.
Inverno em Montalegre, altura e brancura
à mistura, parece ser o espírito do tempo
a dizer: estou aqui vim vos ver.
Lita Moniz