FLORES NA CAMA
Não vem o sono não me pega,
O amanhã se arrasta, atravessa...
A existência que se intriga ao segundo,
Que vai e que torna o futuro em passado testemunho.
Até parece que a manhã com sol não vem,
Mas a órbita do tempo é infalível não se detém,
E num piscar o sol aparece radiante,
E a perplexidade rasga a compreensão deste perpassar,
Mapeando meu percurso para o fim que vai chegar.
Para que se inquirir?
Todos que existem não precisam insurgir...
O que procede torna-se inevitável,
Eh! Todos na rede lógica cabível.
E tão forte ecoa o poeta,
parafraseado na vez do clichê:
Na queda do pardal...
só gravidade, nada mais que o natural.