Cafeína,brigas e uma Faca-Poesia
acordei não faz amuito
acordei-coisa estranha-já cansado.
é preguiça, molesa no corpo
estranha sensação de desamparo.
olho minha estante,
de livros ali deixados,
pobre coitados,
tem eles a atenção de um só instante
e já torno meu olhar para outro lado.
Acordei para beber café,
fumar cigarros,ver as noticias do dia,
e quem sabe, escrever alguma poesia,
Insana e desavergonhada.
-Deixa disso! me fala um desconhecido.
-faça algo que tenha alguma ultilidade,
algo pratico
E não esse fluxo descabido
Esse jorrar de palavra interminavel.
Não espero teminar,
E já o expulso com chutes,
Murros, pego A Faca,
Corro atrás dele.
Mas corro pouco,
E ele consegue escapar.
Não foi hoje o dia,
Da vitória sanguinária da minha faca-poesia.
Estarei preparado quando ele voltar.
Amolarei-a todos os dias,
E até um fio de cabelo ela irá cortar.