COTIDIANO*
alagoastempo.com.br
Meninas riem com um “jogo de pedrinhas”.
Meninos rodopiam com bolinhas de gude entre os dedos,
Enquanto outros perseguem tanajuras.
Cena encantadora que poderia ser de qualquer praça
Desta cidade ao final da tarde...
Mas não é.
O cenário é um canteiro, no cruzamento,
Embaixo de um semáforo.
Porém a indiferença buzina, acelera,
Tem pressa em não ver
Que na paisagem cotidiana, meninos e meninas
Revelam a necessidade de permanecerem crianças,
Ainda que protagonizando
Um cruel espetáculo
De infância roubada:
Malabares da mendicância.
*Publicado no livro "A Poesia das Alagoas", lançado na III Bienal Alagoana do Livro", no dia 21 de outubro de 2007.
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Meninas riem com um “jogo de pedrinhas”.
Meninos rodopiam com bolinhas de gude entre os dedos,
Enquanto outros perseguem tanajuras.
Cena encantadora que poderia ser de qualquer praça
Desta cidade ao final da tarde...
Mas não é.
O cenário é um canteiro, no cruzamento,
Embaixo de um semáforo.
Porém a indiferença buzina, acelera,
Tem pressa em não ver
Que na paisagem cotidiana, meninos e meninas
Revelam a necessidade de permanecerem crianças,
Ainda que protagonizando
Um cruel espetáculo
De infância roubada:
Malabares da mendicância.
*Publicado no livro "A Poesia das Alagoas", lançado na III Bienal Alagoana do Livro", no dia 21 de outubro de 2007.