De um alto monte brilha
uma ponta de luar
clarão em fios constantes
fazendo pontes
entre olhos janeleiros
e o infinito sombrio.
Se se fecha a janela,
o que há de se abrir?
no quarto penumbro o mesmo monte,
uma vela tremula imensas pontes,
estou a olhar
a cera que se consome
na falsa luz a me enlaçar.
uma ponta de luar
clarão em fios constantes
fazendo pontes
entre olhos janeleiros
e o infinito sombrio.
Se se fecha a janela,
o que há de se abrir?
no quarto penumbro o mesmo monte,
uma vela tremula imensas pontes,
estou a olhar
a cera que se consome
na falsa luz a me enlaçar.