De um alto monte brilha
 uma ponta de luar
clarão em fios constantes
fazendo pontes
entre olhos janeleiros
e o infinito sombrio.
 
Se se fecha a janela,
o que há de se abrir?
no quarto penumbro o mesmo monte,
uma vela tremula imensas pontes,
estou a olhar
a cera que se consome
na falsa luz a me enlaçar.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 25/02/2016
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