Às margens da vida
Quanto ao que acontece lá fora
Pouco me importa, a não ser que entre
Se de dois, um vai embora
O que tem a fazer, é com que se lembre
Ouvi tanto que não deveria
Persisti num orgulho tolo
se não o fizesse eu não saberia
Que só com um fim, acontece o novo
E em cada passo fica um caminho
Em cada esquina uma velha história
Meu sapato velho é um pergaminho
Onde aos poucos listo minha trajetória
Hoje vejo a vida como um velho rio
Com o objetivo de chegar ao mar
Mas minhas barreiras, eu mesmo as crio
É ai que impeço o meu desaguar