Saudade do meu arraial
Das sombras palpáveis de lá,
Onde o sol brilhou mais alto,
Das sombras emplumadas no peito a sonhar.
Saudades da fome na fruta do amanhã
Vergando galhos ao salivante poço de fogo,
Saudades, saudades, saudades...
que nem mais vestígios de velas cruzam a minha alma,
poemas perdidos em vestígios de pena,
a alma contida no fogo da fruta,
o adeus navegando a nau que me está a passar.
Das sombras palpáveis de lá,
Onde o sol brilhou mais alto,
Das sombras emplumadas no peito a sonhar.
Saudades da fome na fruta do amanhã
Vergando galhos ao salivante poço de fogo,
Saudades, saudades, saudades...
que nem mais vestígios de velas cruzam a minha alma,
poemas perdidos em vestígios de pena,
a alma contida no fogo da fruta,
o adeus navegando a nau que me está a passar.