Seguindo minhas pegadas, eu irei,
Para mundos desconhecidos, eu irei,
Como nunca tivesse ido, eu irei,
Eu irei do irreal ao absurdo.
Anulando cada pegada, a cada segundo,
Eu irei,
Pisar sobre latifúndios, irei,
Sobre os ossos de tantos mortos, eu irei,
Além das terras das realezas , irei sim,
Nos confins do Judas, irei,
Dentro dos olhos dos vulcões,
Eu irei às estações para ver os trans partindo,
Eu irei para onde ninguém está indo,
Irei aos montes mais distantes,
Às terras dos monges pacientes,
Passarei por prédios demolidos,
Entre construções modernas,
No meio de tantas pernas,
Beberei o melhor vinho das casernas,
Comerei toda e qualquer carne que me sirvam,
Sentarei ao lado de assassinos,
Irei atrás dos loucos engraçados,
Dos poucos que sobraram,
Irei lentamente até a água,
Refrescarei meus pés nas fontes,
Irei além de qualquer horizonte,
(não me perguntem o que fiz ontem)
Chegarei aonde ninguém conseguiu chegar,
Terei o meu olhar lançado ao universo,
Escreverei versos na areia,
Sentirei o sangue correndo nas veias,
Passarei entre as mentiras
E as coisas verdadeiras,
Na soleira de cada porta
Deixarei meu nome,
Na espera daquilo que não chega,
Pernoitarei sob o frio intenso,
E cada momento terá o seu prazer.
Mesmo sem ser o que espero,
Tentarei, e seguirei,
Até chegar mais perto
De quem é esperto e me ensine a sonhar.
Para mundos desconhecidos, eu irei,
Como nunca tivesse ido, eu irei,
Eu irei do irreal ao absurdo.
Anulando cada pegada, a cada segundo,
Eu irei,
Pisar sobre latifúndios, irei,
Sobre os ossos de tantos mortos, eu irei,
Além das terras das realezas , irei sim,
Nos confins do Judas, irei,
Dentro dos olhos dos vulcões,
Eu irei às estações para ver os trans partindo,
Eu irei para onde ninguém está indo,
Irei aos montes mais distantes,
Às terras dos monges pacientes,
Passarei por prédios demolidos,
Entre construções modernas,
No meio de tantas pernas,
Beberei o melhor vinho das casernas,
Comerei toda e qualquer carne que me sirvam,
Sentarei ao lado de assassinos,
Irei atrás dos loucos engraçados,
Dos poucos que sobraram,
Irei lentamente até a água,
Refrescarei meus pés nas fontes,
Irei além de qualquer horizonte,
(não me perguntem o que fiz ontem)
Chegarei aonde ninguém conseguiu chegar,
Terei o meu olhar lançado ao universo,
Escreverei versos na areia,
Sentirei o sangue correndo nas veias,
Passarei entre as mentiras
E as coisas verdadeiras,
Na soleira de cada porta
Deixarei meu nome,
Na espera daquilo que não chega,
Pernoitarei sob o frio intenso,
E cada momento terá o seu prazer.
Mesmo sem ser o que espero,
Tentarei, e seguirei,
Até chegar mais perto
De quem é esperto e me ensine a sonhar.