MORDÁVIA
E OS CANHÕES DE FRIAR
...o rio está seco
pequenas valas de águas
rasas correm pelo chão
animais mortos da agonia
sofrendo sem ar
são pedintes na margem
cuspindo pequenas
bolhas do seu sulco
que a vida trazia
pelas mesmas vidas
que agora estão desejando
nunca terem estado ali
num céu escuro sobre a floresta
parece que algo queima
sem pressa
sem vento
comovendo quem reza
nas obras do profano
que nasceu no seio
do que deveras
ter sido antes de tudo
“inteiro”
não o desejo da virtude
roubada dos tempos
entregue as ordens
de redentor de celeiros
vestido como monge
proclamam os lords
do crepúsculo
o escuro virá logo cedo
e nada terminará tão cedo
como querem suas
agonias travestidas
de penitência
mantenham as luzes
nos castiças da entrada
alguém entre todos
deve sempre ficar
sentinela
ozirath não teme
o que não se move
nem lamenta quem morre
do que teme por sorte
a fé abraça o culto
não o vulto de medo do amanhã
nas pequenas luzes
que tens a guardar refúgio
como altar
ozirath descobre teu intimo
pela sombra deixada
no inicio
quem pecou contra
a castidade do sagrado
deverá ficar no “grande centro”
ou será devorado
e ficará perdido
nosso inimigo dorme como
esposa e pari filhos
é teu marido
na “paz” do teu abrigo
quem ouviu ecos ressonando
do abismo depois
das corredeiras
sabe de quem estou falando
ela permitia ser a voz doce
que cantava nas oferendas
ela trazia o perfume suave
nas falas de contenda
quando entre as damas
dos cavaleiros a elas
"aliados"
disputavam janelas
frente a sua beleza
um dos lords caminha
na “calma cega” do terreno
perguntando quem
entre aqueles
sabia do verão nos olhos dela
quem era aquele
que vinha trazer
frutas e vinho
deitar-se com ela
lhe prometendo voltar
depois das horas
longe da cidadela
“a pena devora o futuro
quando à tarde
é cedo demais”
ninguém de certo ouve sua voz
que grave destrói o que de forte
sobrou de seu espírito
que agora zomba
de seu corpo
retira suas luvas de couro
abotoadas com esferas
das alianças cruzadas
entre uma cruz brilhante
me deixe sentir sua dor
homem velho
suas pernas tortas
não lhe deram mais verdades
do que as mentiras
que traz até a mim
estavas feliz vendo o barco queimar
no horizonte do rio
porque me olhas frio indolente
querendo a benção
do sacristão dos frades
“aquilo que temes por crença
por crença padecerá
logo que amanhecer o dia”
o lords preveem o agouro
fantasiado de tempo
entre os corvos
que planam sobre vossas
cabeças
há algo a mais morrendo
há algo vivendo
preces presas pelo dever do abrigo
cairão
quem for o penitente-oco
abrirá o caminho
estaremos prontos
finca sua espada no chão
outro eco de longe
se ouve
não são adivinhos quem
é pequeno nas idades
da era
torce a lâmina que perfura
o terreno
o silêncio de instantes
é o perfume do veneno
que desperta olhos
no campo ao redor
ela está por perto...
MOLDAVIA
AND THE CANNONS OF FRIAR
... the river is dry
small water ditches
shallow run the floor
dead animals of agony
suffering without air
are beggars on the shore
spitting small
bubbles its groove
that life brought
the same lives
which are now desiring
They have never been there
a dark sky over the forest
it looks like something burning
unhurried
windless
groaning who prays
in profane works
who was born into
than truly
was first of all
"all"
not the desire of virtue
robbed of times
delivered orders
barns redeemer
dressed as a monk
proclaim the Lords
Twilight
Dark will come early
and nothing will end soon
how they want their
agonies disguised
penance
keep the lights
the input of candlesticks
someone among all
You should always be
sentinel
ozirath not afraid
which does not move
nor regrets that dies
than fears for luck
Faith embraces worship
not the major fear of tomorrow
the small lights
Have to keep refuge
as altar
ozirath discovers your intimate
the shadow left
at first
who sinned against
chastity of the sacred
It should be in the "big center"
or be eaten
and will be lost
our enemy sleeps like
wife and children pari
is your husband
the "peace" of your shelter
who heard resonating echoes
the abyss after
the rapids
I know who I'm talking
it allowed to be the sweet voice
who sang in offerings
she carried the sweet perfume
in strife speeches
when among the ladies
the horsemen to them
"allies"
vied windows
front of its beauty
one of the lords walks
in "blind calm" the land
wondering who
among those
He knew summer in her eyes
who was that
who came to bring
fruits and wine
lie down with her
Promising to return
After hours
away from the citadel
"Worth devouring the future
when afternoon
too early "
anyone hear his voice right
that records destroys what strong
left of your mind
now mocks
of your body
removes his leather gloves
buttoned with balls
crossword alliances
from a brilliant cross
let me feel your pain
old man
his crooked legs
They did not give him more truths
than the lies
Which brings to me
I was happy to see the boat burn
on the horizon of the river
because look at me cold indolent
wanting the blessing
Sexton Friars
"What you fear for belief
by belief suffer
as soon as dawn the day "
the lords predict the omen
costumed time
among crows
soaring on your
heads
there is something more dying
there is something living
prayers trapped by duty shelter
fall
who the penitent-hollow
will pave the way
We are ready
finca his sword on the ground
another echo far
hear
are not soothsayers who
It is small at ages
era
twists the blade piercing
the land
the quiet moments
It is the smell of the poison
Awakening eyes
in the surrounding countryside
she's around ...
E OS CANHÕES DE FRIAR
...o rio está seco
pequenas valas de águas
rasas correm pelo chão
animais mortos da agonia
sofrendo sem ar
são pedintes na margem
cuspindo pequenas
bolhas do seu sulco
que a vida trazia
pelas mesmas vidas
que agora estão desejando
nunca terem estado ali
num céu escuro sobre a floresta
parece que algo queima
sem pressa
sem vento
comovendo quem reza
nas obras do profano
que nasceu no seio
do que deveras
ter sido antes de tudo
“inteiro”
não o desejo da virtude
roubada dos tempos
entregue as ordens
de redentor de celeiros
vestido como monge
proclamam os lords
do crepúsculo
o escuro virá logo cedo
e nada terminará tão cedo
como querem suas
agonias travestidas
de penitência
mantenham as luzes
nos castiças da entrada
alguém entre todos
deve sempre ficar
sentinela
ozirath não teme
o que não se move
nem lamenta quem morre
do que teme por sorte
a fé abraça o culto
não o vulto de medo do amanhã
nas pequenas luzes
que tens a guardar refúgio
como altar
ozirath descobre teu intimo
pela sombra deixada
no inicio
quem pecou contra
a castidade do sagrado
deverá ficar no “grande centro”
ou será devorado
e ficará perdido
nosso inimigo dorme como
esposa e pari filhos
é teu marido
na “paz” do teu abrigo
quem ouviu ecos ressonando
do abismo depois
das corredeiras
sabe de quem estou falando
ela permitia ser a voz doce
que cantava nas oferendas
ela trazia o perfume suave
nas falas de contenda
quando entre as damas
dos cavaleiros a elas
"aliados"
disputavam janelas
frente a sua beleza
um dos lords caminha
na “calma cega” do terreno
perguntando quem
entre aqueles
sabia do verão nos olhos dela
quem era aquele
que vinha trazer
frutas e vinho
deitar-se com ela
lhe prometendo voltar
depois das horas
longe da cidadela
“a pena devora o futuro
quando à tarde
é cedo demais”
ninguém de certo ouve sua voz
que grave destrói o que de forte
sobrou de seu espírito
que agora zomba
de seu corpo
retira suas luvas de couro
abotoadas com esferas
das alianças cruzadas
entre uma cruz brilhante
me deixe sentir sua dor
homem velho
suas pernas tortas
não lhe deram mais verdades
do que as mentiras
que traz até a mim
estavas feliz vendo o barco queimar
no horizonte do rio
porque me olhas frio indolente
querendo a benção
do sacristão dos frades
“aquilo que temes por crença
por crença padecerá
logo que amanhecer o dia”
o lords preveem o agouro
fantasiado de tempo
entre os corvos
que planam sobre vossas
cabeças
há algo a mais morrendo
há algo vivendo
preces presas pelo dever do abrigo
cairão
quem for o penitente-oco
abrirá o caminho
estaremos prontos
finca sua espada no chão
outro eco de longe
se ouve
não são adivinhos quem
é pequeno nas idades
da era
torce a lâmina que perfura
o terreno
o silêncio de instantes
é o perfume do veneno
que desperta olhos
no campo ao redor
ela está por perto...
MOLDAVIA
AND THE CANNONS OF FRIAR
... the river is dry
small water ditches
shallow run the floor
dead animals of agony
suffering without air
are beggars on the shore
spitting small
bubbles its groove
that life brought
the same lives
which are now desiring
They have never been there
a dark sky over the forest
it looks like something burning
unhurried
windless
groaning who prays
in profane works
who was born into
than truly
was first of all
"all"
not the desire of virtue
robbed of times
delivered orders
barns redeemer
dressed as a monk
proclaim the Lords
Twilight
Dark will come early
and nothing will end soon
how they want their
agonies disguised
penance
keep the lights
the input of candlesticks
someone among all
You should always be
sentinel
ozirath not afraid
which does not move
nor regrets that dies
than fears for luck
Faith embraces worship
not the major fear of tomorrow
the small lights
Have to keep refuge
as altar
ozirath discovers your intimate
the shadow left
at first
who sinned against
chastity of the sacred
It should be in the "big center"
or be eaten
and will be lost
our enemy sleeps like
wife and children pari
is your husband
the "peace" of your shelter
who heard resonating echoes
the abyss after
the rapids
I know who I'm talking
it allowed to be the sweet voice
who sang in offerings
she carried the sweet perfume
in strife speeches
when among the ladies
the horsemen to them
"allies"
vied windows
front of its beauty
one of the lords walks
in "blind calm" the land
wondering who
among those
He knew summer in her eyes
who was that
who came to bring
fruits and wine
lie down with her
Promising to return
After hours
away from the citadel
"Worth devouring the future
when afternoon
too early "
anyone hear his voice right
that records destroys what strong
left of your mind
now mocks
of your body
removes his leather gloves
buttoned with balls
crossword alliances
from a brilliant cross
let me feel your pain
old man
his crooked legs
They did not give him more truths
than the lies
Which brings to me
I was happy to see the boat burn
on the horizon of the river
because look at me cold indolent
wanting the blessing
Sexton Friars
"What you fear for belief
by belief suffer
as soon as dawn the day "
the lords predict the omen
costumed time
among crows
soaring on your
heads
there is something more dying
there is something living
prayers trapped by duty shelter
fall
who the penitent-hollow
will pave the way
We are ready
finca his sword on the ground
another echo far
hear
are not soothsayers who
It is small at ages
era
twists the blade piercing
the land
the quiet moments
It is the smell of the poison
Awakening eyes
in the surrounding countryside
she's around ...