Flores presas em nossas cercas,
podáveis e moldáveis,
como é fácil supor amá-las.
Amar a flor-borboleta
pousante e fugidia,
e se entregar ao breve momento
em que uma asa nos roça o corpo em chamas;
é preciso mais que coragem para do amor receber
a essência desse fogo que nos consome qualquer esperança
e ainda assim crê-lo.
 
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 29/12/2015
Código do texto: T5494301
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