Navegadores, hoje as águas refletem o dourado dos malabaristas de palavras e imagens.
Joguemos a âncora! Uma pausa nos convém.
Joguemos a âncora! Uma pausa nos convém.
Muitas velas perambulam pelas águas.
Tantas velas descolorem oceanos.
Inúmeras embarcações são arquétipos do veleiro que acolheu náufragos em cativeiros.
Estamos reféns de nós mesmos.
Projetamos o céu do olhar em águas revoltas;
Quantas vezes azulamos o plainar do pássaro em queda?
Como nos era excitante dropar no topo dos ventos até chegar às areias da libertinagem?
Prostituímos nossos corpos anímicos.
Alimentamo-nos de ventos e empanturramo-nos até ao aprazível da cegueira.
Pensar extensamente atrofia o navegar. Retiremos as âncoras.
Velejemos!