Na penumbra de um atol
Rio, 17. 12. 2015.
Na penumbra de um atol.
Todo dia é assim
Vem o amanhecer, o dia segue,
Mas não para mim.
É que existe um elemento
No meu dia a dia
Uma espécie de
Momento poesia.
Que de fato determina
O meu alvorecer,
Pode parecer exagero
O que vou dizer,
Mas o meu dia só começa
Depois que você me lê.
É a sua interação
Que faz os primeiros raios
De luz da manhã brilharem
Através da minha janela.
Já me sinto um tanto
Vazio se não tenho a
Gentileza dela.
Sou pássaro pousado
Na penumbra de um atol,
Só o seu "bom dia"
Faz surgi no meu horizonte
A luz do sol.
Clayton Marcio.