Versos Mudos
Versos Mudos
Silêncio.
Nenhum argumento
Nada, nadinha.
Silêncio.
Ouço por dentro
mudas canções estéreis,
Nenhuma harmonia,
Tudo fora do lugar.
Silêncio.
Ao menos por um minuto,
Os versos quedam-se mudos,
Respeitam o luto,
Mas nada há
que se lastime,
Nem há argumento,
Nada que legitime;
Nada em absoluto!
Apenas o vento venta varrendo tudo..
Nota: Este poema também está disponível em áudio (recitado), quem desejar ouvi-lo, clique no link marrom no final desta página!
Nota ll: Há também um poema de Carlos Drummond de Andrade recitado por mim e está em minha página de áudios! Obrigada!