Versos Mudos

Versos Mudos

Silêncio.

Nenhum argumento

Nada, nadinha.

Silêncio.

Ouço por dentro

mudas canções estéreis,

Nenhuma harmonia,

Tudo fora do lugar.

Silêncio.

Ao menos por um minuto,

Os versos quedam-se mudos,

Respeitam o luto,

Mas nada há

que se lastime,

Nem há argumento,

Nada que legitime;

Nada em absoluto!

Apenas o vento venta varrendo tudo..

Nota: Este poema também está disponível em áudio (recitado), quem desejar ouvi-lo, clique no link marrom no final desta página!

Nota ll: Há também um poema de Carlos Drummond de Andrade recitado por mim e está em minha página de áudios! Obrigada!

Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 10/12/2015
Reeditado em 16/12/2015
Código do texto: T5476063
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