Seria eu o passante que se desvencilhava da sombra do pássaro
ao andar apressadamente,
(Mochila cheia de suor e medos),
Ou a estátua incandescente que  observava amorosamente
Por ser impossível alcançá-lo,
E covardemente se travestiu de cinzas
Envergando o voo até ao subterrâneo do alheamento?
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 07/12/2015
Reeditado em 07/12/2015
Código do texto: T5472687
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