Ciranda com o anjo e o demônio...
A colombina ama o pierrô...
Furtivamente fantasiou-se de decepção...
Para esconder a disfarçada frustração....
De ver fugir por entre os dedos...
Aquilo que desejou nos seus devaneios...
Agora que reacendeu seus medos...
Revelando-se seus íntimos e obscuros segredos...
A carapaça caiu e ruiu toda a tipificação angelical...
Travestiu de desfaçatez...
Ressurgiu assim, o mostro do pântano...
Vertendo de seu interior, lama...
Rancores que exalam toxicamente em cada palavra...
Regurgita impropérios supostamente cheios de razão daquilo que não vive...
Defeca conselhos maus cheirosos...
Que mudança de caráter de alguém tão pífio...
Não causou espanto...
Mostrou quão dolosamente agia ardilosamente em suas palavras enfeitadas....
E agora se intitula a boa samaritana que se compadecia dos desvalidos...
Porém, é capaz de servir chumbinho no alimento.
Confabula com o anjo e acorda com o diabo...