Estética
1
A memória nos devora.
Nos leva embora
do tempo presente
para o tempo perdido.
Ponte do agora
para o antes.
Estrada que se reconstrói
do fim para o princípio.
Arquitetura reformada
de sedimentos
trazidos pela ideia.
Reinvenção impressa
pelos medos, saudades
e nostalgias sem obrigação
de realidade fidedigna.
2
Memória.
Reinvenção de sonhos
que se sonham acordados
orquestrados pela imaginação:
tela que teço com pontos reais
e outros tantos inventados
para ovacionar meu Eu
herói e calar o bandido.
3
Memória:
santificação daquilo que elejo
e elimino o que quero banido.
Revelação do íntimo.
Leonardo Lisbôa.
Barbacena, 08/07/2014.
Poema para Ange
de Lo.
1
A memória nos devora.
Nos leva embora
do tempo presente
para o tempo perdido.
Ponte do agora
para o antes.
Estrada que se reconstrói
do fim para o princípio.
Arquitetura reformada
de sedimentos
trazidos pela ideia.
Reinvenção impressa
pelos medos, saudades
e nostalgias sem obrigação
de realidade fidedigna.
2
Memória.
Reinvenção de sonhos
que se sonham acordados
orquestrados pela imaginação:
tela que teço com pontos reais
e outros tantos inventados
para ovacionar meu Eu
herói e calar o bandido.
3
Memória:
santificação daquilo que elejo
e elimino o que quero banido.
Revelação do íntimo.
Leonardo Lisbôa.
Barbacena, 08/07/2014.
Poema para Ange
de Lo.