AMOR PLATÔNICO

Gostaria de não escrever este poema

Mas o meu coração de saudade,

Pede para desabafar a sua dor...

A sua verdade.

Faz tempo... ela era meu sonho,

Isso mesmo um sonho...

Era impossível, eu sabia,

Esse sonho se tornar realidade...

Mas, eu alimentava esse amor,

Essa insensatez...

Às vezes, penso que não era amor,

Mas, uma loucura ou uma paixão.

Aquela dor,

A insensatez,

A minha perda da razão,

Eram os ingredientes

Incoerentes

Desse amor!

Rezava quando recebia o seu carinho,

Pensava em lhe mandar pelo menos uma flor,

Mas, não tinha certeza do seu amor.

Às vezes, pensava de lhe mandar um lencinho,

Com a sua inicial,

Para ele representar as lágrimas da tristeza

Dos meus momentos doloridos

Da incerteza....

Hoje, tudo passou,

Às nuvens efêmeras ou furtivas,

Cruelmente, levaram as minha ilusões,

Fizeram nascer em mim a realidade,

Não tiveram, no entanto,

Condições

De matarem a minha saudade.

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 29/06/2007
Código do texto: T546253