Livre e solta, lástima...
Sentia a brisa e libertei a alma jurada
Onde um bem-querer é só promessas
E aonde deixarei suspiros só infelizes
Mas te pergunto, onde é meu jardim?
Sigo eu avante e meus pés estão aqui
Valente diva dos meus lírios despidos
A rainha de primavera num lacrimejar...
E eu, no pomar alvitre, lamento risos
Mas te indago e chorarei, como vives?
Assim a tão sólida madame das flôres
De cuja sina é o triste olhar pendente!
Desértico tem sido este o meu quintal
E o porque de ser perdido um chorar!
Te direi em estrelas que me alimentam
Deste céu de desamparo mui cinzento
O que sou ou deveras sendo desolada
Mas a minha oração não é das ilusões
De onde tiraste a dor de suas flores?
Este suor angústia que resseca terra
A este solo despido das compaixões...
E te respondo com sorriso e enigmas
Que mais quero é sendo a jardineira
Aquela que de amôr reluz sementes!
Ah, o meu sorriso sem as respostas!
Este desertar do olhar na esperança
O que sou a donzela de mar e terras
No instante em que oferelo mil jardins
Eu sou a que desesperará covardes!
Sentia a brisa e libertei a alma jurada
Onde um bem-querer é só promessas
E aonde deixarei suspiros só infelizes
Mas te pergunto, onde é meu jardim?
Sigo eu avante e meus pés estão aqui
Valente diva dos meus lírios despidos
A rainha de primavera num lacrimejar...
E eu, no pomar alvitre, lamento risos
Mas te indago e chorarei, como vives?
Assim a tão sólida madame das flôres
De cuja sina é o triste olhar pendente!
Desértico tem sido este o meu quintal
E o porque de ser perdido um chorar!
Te direi em estrelas que me alimentam
Deste céu de desamparo mui cinzento
O que sou ou deveras sendo desolada
Mas a minha oração não é das ilusões
De onde tiraste a dor de suas flores?
Este suor angústia que resseca terra
A este solo despido das compaixões...
E te respondo com sorriso e enigmas
Que mais quero é sendo a jardineira
Aquela que de amôr reluz sementes!
Ah, o meu sorriso sem as respostas!
Este desertar do olhar na esperança
O que sou a donzela de mar e terras
No instante em que oferelo mil jardins
Eu sou a que desesperará covardes!