Criação
O poeta não faz carinho em suas feridas.
Nas linhas do duro tempo
Dá uma parada para sobreviver
Abriga-se numa humilde choupana
À beira do caminho,
Só para ver o sol se esconder.
O poeta vive de sonhos impossíveis e dores
guardadas que machucam o seu peito
E atordoam a sua mente,
Vive de um amor fantasia
Para si mesmo, não mente...
E sente... Sente...
Assistindo sentado,
A realidade apresentar-se à sua frente!
Avança o mar imenso
feito um navio que sumindo
sumindo sumindo sumindo,
Feito a sua vida, esvai-se.
Efeito das suas não realizações;
Não querendo aceitar,
A dura realidade, o poeta...
Ele torna a sonhar e escreve.
Nas linhas tudo ele pode,
Até assistir fenecer os seus sonhos
E saber-se a cada instante,
Morrer
Sem nada do que idealizou,
Realizar.
Liduina do Nascimento
.
Nas linhas do duro tempo
Dá uma parada para sobreviver
Abriga-se numa humilde choupana
À beira do caminho,
Só para ver o sol se esconder.
O poeta vive de sonhos impossíveis e dores
guardadas que machucam o seu peito
E atordoam a sua mente,
Vive de um amor fantasia
Para si mesmo, não mente...
E sente... Sente...
Assistindo sentado,
A realidade apresentar-se à sua frente!
Avança o mar imenso
feito um navio que sumindo
sumindo sumindo sumindo,
Feito a sua vida, esvai-se.
Efeito das suas não realizações;
Não querendo aceitar,
A dura realidade, o poeta...
Ele torna a sonhar e escreve.
Nas linhas tudo ele pode,
Até assistir fenecer os seus sonhos
E saber-se a cada instante,
Morrer
Sem nada do que idealizou,
Realizar.
Liduina do Nascimento
.