NÃO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Coração feminino.

Nos dias de ondas bravas,

se faz tormenta no peito.

Mas, a calmaria retorna,

quando tudo é brisa.

É força quando luta.

Tem asas e consegue voar!

Voa muralhas.

Quebra grilhões.

Tem seus dias de alegria.

É um Uirapuru da

Mata Amazônica.

E em seus dias de tristeza.

É um gemido de dor.

Bate medroso sentindo a solidão.

É poesia quando ama.

Pois se dar por inteiro.

Sem preconceitos.

É mistério nunca desvendado.

Punhal, punhalada.

Sangra a ferida.

Cambaleia num bailar resplandecente.

Ergue-se e flutua feito pluma.

Num adeus final.

Inacelita Damasceno
Enviado por Inacelita Damasceno em 14/11/2015
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