Anjo ou demônio
O arrebatador que aparece em nossa mente menina
Com o lépido pensamento de nos entorpecer
Com suas verdades verdadeiras
Quase sempre nos levam ao derradeiro
E ficamos férvidos em prazeres
Embalados em papéis fáceis
Sua imagem se mostra enclausurada
E o que temos são desfiguras intencionadas
Por ocasião do trepido insolente
E que a face nos mostra clara em ser verdade
Todo o teatro articulado de forma altiva
E sequestra nossa inocência
Por promessas repetidas
De forma contundente
A qual pela lúdica insistência
Envolve-nos em casulo
Da metamorfose inversa
Onde a borboleta vira lagarta.