Loco – mo- ti- va
Quando a noite se forma/
Os bares são fugas/
Para as mais diversas confissões/
E quando a escuridão se forma/
Homens são lobos a procurar/
São espécies doentes/
Sedentos/
Soltos a própria solidão procurando a cura/
Que não vão encontrar/
Porque o vazio nunca vai sair de lá/
São mundos que ali re - posam/
Busca incessante/
Por um prazer/
Trabalho degradante/
Que mata a mulher na sua essência/
Mesmo que às vezes, a pactue também, sonhar/
Alguém lhe tirar daquele lugar/
Se dependente do corpo/
Necessidade incontrolável/
Que a torna vulgar/
Na comedia dessa selva/
Gregos e loucos/
Inoculam venenos/
Forjados no dia/
Para rir/
Para viver ou se enganar/
Pobres diabos se arrastam para idealizar/
A mulher que só por uma hora/
Podem comprar/
Mas não podem obrigar ao beijo/
Tudo fica na vontade/
Se a realidade vem aos olhos/
Se não ferem/
Afogam-se no álcool/
Autocídio como liberdade da imoralidade humana/