INDIFERENÇA
Não atingi, ainda, o patamar da indiferença,
Pois quando te vi, tremi
E meu coração bateu mais forte.
No fundo tinha a crença
De que pudéssemos, de novo, nos entender...
Mantive a pose, mas fiquei meio sem norte...
Tive que engolir o que queria te dizer.
Queria mesmo ter-te abraçado e beijado...
Queria mesmo ter conversado,
Um pouco ao menos,
Sobre os detalhes grandes e pequenos
Que alteraram nossos planos
E os dourados anos
Que juntos sonhamos...
Mas tu não permitiste
Nenhum tipo de aproximação.
Acho que a indiferença
Já tinha se apossado do teu coração.