FELICIDADE PASSARINHO - Poesia nº 07 do meu segundo livro "Internamente exposto"
Eu fui enganosamente laçado...,
...Dentro de um desejo falso, traiçoeiro,
Devido a teu amor de promessas sujas.
Agora, é triste o teu vagar serpenteiro,
Que de tão lento no penar, caramujas!
Em meu jardim, penso calado:
Cada sementinha, um dia cai e rebenta!
E como um rio que vai pro mar sumindo,
A paixão traída logo se vai, morre lenta...
É o passado no peito, me consumindo!
E aí, neste estrago lembrado...,
...Eis que, quando o lamento longe se via;
Perto, uma ave chega mansinha e, assovia,
Desobrigada desta minha realidade sofrida!
Ali, aquele lindo ser alado...,
...Buscava o alimento na tarde que se ia,
Tudo isso, como perfeita lição eu assistia;
A ave tão feliz a seguir sua luta pela vida!
Eduardo Eugênio Batista
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