AMOR MARINHEIRO - Poesia nº 04 do meu segundo livro "Internamente exposto"
Pensei em deixar-te
Um buquê de flores
Como o presente de
Despedida neste dia...
Foram noites e madrugadas em fervores,
Degustadas na volúpia que em nós havia!
Não, não é nada fácil
Sentir esta separação,
Do destino que chama,
Um amor de saudades!
Mesmo que haja sentimentos no coração,
Faço-me juiz e réu das próprias verdades...!
Sentia eu e muito forte,
Um calor ainda distante,
Nestas minhas viagens
Do suposto bel-prazer...
Era a sua presença no meu inconsciente,
Que o tempo, não mais me deixará trazer!
A minha solidão navega
Nesta paisagem infinita,
Num fado meu, em vão,
Pra rever meus amores!
Mas, na imensidão que meu coração habita,
Levarei somente os seus perfumes e dores!
Porque sou das pobres
Mulheres um vagabundo,
Doo o meu amor a quem
Pede-me, sem ter trocas...
O coração de marinheiro é dono do mundo,
Sou livre, sonhador, logo partirei das docas!
Eduardo Eugênio Batista
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