TER O DOCE GOSTOSO DA TERNURA - Poesia nº 02 do meu segundo livro "Internamente exposto"

Já quando se deita o rei sol - em ouro,

E tu, exalas das minhas carícias puras,

Os teus aromas frescos, meu tesouro;

Buscamos o gostoso doce da ternura...!

Ao vermos os pássaros no seu recolher,

Esse nosso anseio, não mais se segura;

Em meus braços a aninhar-se, ó mulher,

Recebendo o doce gostoso da ternura...!

E ao vermos as belas estrelas surgindo

No luar, que o pudor a nós desestrutura,

Eu, em teu corpo, vou lento interagindo;

Vagando no doce da gostosa ternura...!

Lambendo os teus cheirosos cantinhos,

Magnetizado e, sem ter de ti, uma cura,

Dos teus cios, entre as taças de vinhos,

Bebemos o gostoso doce da ternura...!

Em nossas silhuetas de admirável lume,

Gozos explodem desta máxima loucura;

Nossos corpos saltam do mais alto cume,

E o doce amor voa, na gostosa ternura!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 03/09/2015
Código do texto: T5369755
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