TER O DOCE GOSTOSO DA TERNURA - Poesia nº 02 do meu segundo livro "Internamente exposto"
Já quando se deita o rei sol - em ouro,
E tu, exalas das minhas carícias puras,
Os teus aromas frescos, meu tesouro;
Buscamos o gostoso doce da ternura...!
Ao vermos os pássaros no seu recolher,
Esse nosso anseio, não mais se segura;
Em meus braços a aninhar-se, ó mulher,
Recebendo o doce gostoso da ternura...!
E ao vermos as belas estrelas surgindo
No luar, que o pudor a nós desestrutura,
Eu, em teu corpo, vou lento interagindo;
Vagando no doce da gostosa ternura...!
Lambendo os teus cheirosos cantinhos,
Magnetizado e, sem ter de ti, uma cura,
Dos teus cios, entre as taças de vinhos,
Bebemos o gostoso doce da ternura...!
Em nossas silhuetas de admirável lume,
Gozos explodem desta máxima loucura;
Nossos corpos saltam do mais alto cume,
E o doce amor voa, na gostosa ternura!
Eduardo Eugênio Batista
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