pele

o rio se torna mareto

nas tormentas dos pensamentos.

sorrimos

um riso pobre e desacreditado.

respiramos

pouco

porque a vida pode se inudar de

verdades.

controlemos nossos músculos

nossos olhos, nossas palavras.

talvez

o alívio virar nas pedras do mar

ou nas vidraças quebradas

nos muito murros estocados.

por hora nos damos

e nos olhamos através da pele

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 31/08/2015
Código do texto: T5366147
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