ANÔNIMO DE MIM
Não viver bem o que se quer,
A estar a contar os dedos,
Ah quem dera ser feliz,
Tão vago é o amanhã sem medo.
Logo se vai um dia,
No fervor segue-se a vida,
Indefinição quase improviso,
Os planos são visões que vivo.
Já em curso sigo a estrada,
Que notícia levo ou envio, além do nada?
Me bate o sol, minha mente se oxigena,
Cheiro de flor é mais que qualquer presença.
Me revoluciono e dou trégua,
ao mundo rude que quer desmerecer,
Teria isto mais valor? Creio que é desvio,
Pois o amor liberta se olhos abertos se fizer a fio.
Sim, o amor em essência,
Longe de paixão conveniente,
caminhar no bem-me-quer aventureiro,
Sem invasão de qualquer esteio.
Não saber o que se quer,
Vida suada...Pé na estrada...
Qualquer dia a gente se bate,
E assim o amor se pega, sem alarde.
PS: falar aos amigos.