VOLÚPIA DE LUA E VENTO
Venta a voz de ontem lá fora.
Brisa alvoroçada vai
Fria, são frenéticas notas.
Varrendo escassos, os restos
Que voltaram, rejeitados
Pela noite dos errantes.
Vagueia lua lânguida, só
Vestal de prata vestida,
Vindima para duas taças.
Vigilante dos destinos,
Enobrece nesta noite
Vínculos, fios que se enlaçam.
Vento e lua, ah, lua e vento, venham
Vazem claro na vidraça,
Violem e teçam tal vigor.