Misto
Domínio do meu ser,
Morre cedo, corre calmo,
Despeço-me com amargo desespero,
Sonhar pura irrealidade.
Verdade fragmentada pelo sonho,
Sem acordar e nem despertar,
O amor ao verso,
Onde escrevo teus encantos.
Decompõe-se pelo vento,
Que de leve leva minha história,
Anulando minhas escolhas,
Reduzindo as metas ao tempo.
E no desconcerto do teu sorriso,
Dilui-se o fantástico ideal,
E no eclipse do teu olhar,
Eu sou apenas o tempo perdido.
Não canso de sentir,
O que descobrir em teu sorrir,
Trás a mim o teu calor,
Mas busco o sentido do contexto,