ESTRONDOS
Há um estrondo em mim
A cada segundo
Sopros de suplica
Como que a dizer
Estou aqui!
E o vento leva-os
A galope do tempo
Que passa mais veloz ainda...
Para trás não fica nada
Apenas o fumo pós convulsão.
Mas o vento não tem caminho
Vai à sorte, aonde calha
E nada o para
Nada o cala
Nem as montanhas de sombras
Que se erguem ao alto...
2015, jul, 27