Gaiola

Abri a gaiola do meu coração

Ordenei que para o alto voasse

Borboleta em transe, apenas não

Negou-se a ir antes que ele voltasse

Dia frio, gélido... outro impasse

Amigas puxando-me pela mão

O destino quis que o encontrasse

Esqueça o acaso, nada é em vão

Borboleta verde outra vez renasce

Voa rasante, quase rente ao chão

O certo seria que o mundo mudasse

Verde esse não me abandonasse

Somente aquecesse meu pobre coração

Boana Verde eternamente a amar-se.

Kamilla Borges
Enviado por Kamilla Borges em 18/06/2007
Reeditado em 21/06/2007
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