Diamantes Negros
Braços de um negro luar,
Um ébano luzente,
Olhar de um brilho escuro e profundo,
Seu nome era Itaú.
Eram negros,
Irradiavam a luz do luar,
De um momento profundo,
Girava em ritmo a cabeça.
E andando foi se aconchegando,
Os dois aproximaram os passos,
Pareciam que se entregavam em um abraço,
E se rodopiaram como se reconhecendo.
Uma simples flor nos cabelos anelados,
Enormes argolas nas orelhas,
Nos braços desnudos enormes pingentes de pulseiras,
Vestes de tons escuros coloridos.
Negra de um negro sereno,
Então os dois se beijaram de forma quente e terna,
Segredos da cor do infinito,
Bem perto, bem vindo.