Medo
Tenho tantos medos em mim,
da morte, da mão que me assalta,
da falta de sorte, de barata,
de escuro, de ser esquecido,
da solidão, da boca que insulta,
de perder, do desconhecido...
No meu canto, entre medos,
fico pensando no que significa
a covardia no interno de um Ser,
e acho que pode ser só o refúgio
de alguém que quer viver,
imaginando que a coragem,
não passa da vontade,
de querer engrandecer,
os corações que têm a glória,
como fonte de prazer!