aqui, vida.
Abriu a cortina
E longe e perto
Na entrada do presente
pousada
Nas pedras, a vida!
Ela, tão amada
E tão castigada pelas
Contrações do músculos
Espirrava suas cores
Pelas veredas do tempo.
Não sabe nem
Ler nem escrever
Não balbucia frases
Nem insensatez pelas
Narinas, no entanto
Se faz ouvir na pulsação
De seu silêncio