INCONSTÂNCIA

O que é a vida,

Qual a sua real finalidade?

Vivemos a resistir a aceitação

Da sua perene fugacidade...

Por que os momentos bons

São sempre transitórios?

Os dias sucedem-se,

Como contas de um rosário

Cada conta uma surpresas

Num permanente ciclo de repetição...

São dias de conquistas,

Com um sem número de ilusões

Nos nos fazem sonhar.

São dias permeados de encontros e desencontros,

Numa infindável alternância

De venturas e incertezas...

É como se caminhássemos

Numa estrada desconhecida

Com jardins, Planícies e desfiladeiros...

E nesse caminhar

Com as auroras douradas

E penumbra dos ocasos

Ou nuvens negras, turvas

A ocultarem as estrelas...

Mesmo com essa inconstância,

A vida é, por magna prioridade,

A maior dádiva do Criador.

Para uma uma superação

Dessas intermitentes Incongruências em que

Se conflitam o bem e o mal,

O prazer e a dor,

Temos nos nossos corações

Uma imensa reserva

de amor.

Tarcísio Ribeiro Costa

Brasília, 16/junho/2007

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 17/06/2007
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