FALTOU-ME INSPIRAÇÃO

Parei diante do papel!

Cadê, meu Deus, a minha inspiração,

o mouse, continua na mão

e o papel virtual no computador...

Pensei...

Falar de saudade seria uma alternativa,

e de amor, nunca é demais! nãoo sei!

Sempre me deixa feliz falar das flores

e das borboletas multicores,

mas, confundem-se as suas cores!

Lembrei-me das nuvens passageiras,

que parecem levar as saudades...

Tmbém das manhãs, quando os passarinhos

deixam os seus ninhos,

Para acordá-las!

Tem o anoitecer, sem lua, cheia de estrelas!

Mas, têm as noites mornas pelo luar,

Que ninham os casais enamorados!

Sobre um sonho de amor,

É interesante, mas é apenas um sonho!

Pensei num barco, deixando saudades...

E o que escondem os horizontes,

Lá, ao longe, a gente vê traços de montes,

Seria me ater a mistérios...

Sobre a suavidade da brisa,

Que imitam as carícias amor!

Esta sim!

Quantas vezes o meu pensamento

leva-me para o mundo do inconcebido,

fico absorto, ao assitir ao filme da vida.

Vejo desfilarem os sentimentos...

Quando a brisa me acaricia,

sinto nela o sopro do meu amor,

quando aos meus ouvidos,

reclama os seus pedidos,

com aquele carinho do gemido

sem dor...

A brisa embora invisível,

tem um ruído escutado só pelo coração,

é um bem-estar doce, aprasível,

ela é comum nos momentos de oração,

Talvez, porque oração é amor...

Brasília, 16-05-2007

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 17/06/2007
Código do texto: T530661