Estéril
Vem do rosto devorado o meu medo,
Com o enredo declarado no segredo,
A boca aspira a vida e espira a morte,
Com sorte retiro as fibras do suporte.
Vem da gula dos versos a rima chula,
Com a força estéril do ventre da mula,
O sangue venoso, tal veneno viscoso,
Com morno desejo, cria o feto furioso.
Vem do rosto devorado o meu medo,
Com o enredo declarado no segredo,
A boca aspira a vida e espira a morte,
Com sorte retiro as fibras do suporte.
Vem da gula dos versos a rima chula,
Com a força estéril do ventre da mula,
O sangue venoso, tal veneno viscoso,
Com morno desejo, cria o feto furioso.