Intenção
Meu poema é para poucos,
é para os loucos que já perderam trilhos e estribeiras.
Meu poema não quer comer pelas beiras,
não quer fazer do sonho um roteiro enfadonho.
Meu poema quer ser medonho e sublime,
meu poema quer ser livre e para ser livre se expõe.
Meu poema quer tudo isso e nada disso,
quer ser feito de escombros e assombros,
ao ponto de dar de ombros
ao compromisso
que se propõe.
Matrço/MMXV