Intenção
 
Meu poema é para poucos,
é para os loucos que já perderam trilhos e estribeiras.
 
Meu poema não quer comer pelas beiras,
não quer fazer do sonho um roteiro enfadonho.
 
Meu poema quer ser medonho e sublime,
meu poema quer ser livre e para ser livre se expõe.
 
Meu poema quer tudo isso e nada disso,
quer ser feito de escombros e assombros,
ao ponto de dar de ombros
ao compromisso
que se propõe.
 

Matrço/MMXV
 
Fábio Amaro
Enviado por Fábio Amaro em 07/07/2015
Código do texto: T5303268
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