Como saliva...
A chuva toca o telhado
E o silêncio...
E o vento bate à porta
E jaz lá fora.
Depois o caso é passado
Aqui dentro
Na cama
Jogando conversa fora
Enquanto o telefone toca.
É aquela história
Quase vingada já
Que renasce
Enche o quarto de nós
Em sussurrantes vozes
De pequenos nadas
Que se entreolham
De novo
Abafando o calor
Desse namoro
Segredo
Que ninguém vê
Quanto mata de amor!