JARDIM DOS EXILADOS DESCONHECIDOS
JARDIM DOS EXILADOS DESCONHECIDOS
Estou perdido entre o câncer e tropico de capricórnio,
Com anjos, fadas e eu nu tatuado com um unicórnio?
Tenho que rodar todas as ruas para tentar encontrar,
Uma do planeta que pode até querer me matar.
Tropeço em desconhecidos em becos tão escuros,
Vejo a morte dos prematuros e a dança dos maduros.
Todos procuram apenas por um canto para ter paz
Os moços querer amar e damas quer o bom rapaz.
No jardim dos exilados a procura não tem mais fim,
Vou às igrejas, parques e acabo dentro do botequim.
Talvez até eu reconheça o rosto de uma desconhecida,
A aliança em sua mão diz para ela não ser reconhecida.
Assim na noite longa e fria procurando um bom jardim,
Rodo com o meu carro pensando quando terei um fim.
Ao meu lado um corpo com um nome sem dicção,
Talvez amanhã me apresente cedendo a tentação...
André Zanarella 24-06-2014