DESCONCERTADO
Vou costurando
desculpas,
inocentando
o viver.
Netos, sortes,
plantinhas.
Tudo serve.
Só que o placar
do tempo
é implacável.
E o imponderado
morrer,
renasce a cada vela
acesa.
No velório da
improbidade
do tempo.
Vou costurando
desculpas,
inocentando
o viver.
Netos, sortes,
plantinhas.
Tudo serve.
Só que o placar
do tempo
é implacável.
E o imponderado
morrer,
renasce a cada vela
acesa.
No velório da
improbidade
do tempo.