Ressurreição
E dos motivos para viver esqueci a todos,
Eletrodos cativos acendi no meu coração,
Aqueci, demoli e edificado, refiz contratos,
Ocupei a solidão com o meu medo pagão.
E dos removidos, para deter o muro vivo,
Executei a tiros todo o pelotão da tortura,
Aluguei a rotina da vida e lustrei a botina,
Ocupei livre meu esqueleto, com gordura.
E dos corpos vivos com almas já mortas,
Determinei no discurso sujo, o conhecido,
Tecido em verbos, salivas, saúvas do lixo,
Recuperei nos rascunhos, o hino perdido.
A primeira das quatro do sarau, para atender a Marina Alves!
E dos motivos para viver esqueci a todos,
Eletrodos cativos acendi no meu coração,
Aqueci, demoli e edificado, refiz contratos,
Ocupei a solidão com o meu medo pagão.
E dos removidos, para deter o muro vivo,
Executei a tiros todo o pelotão da tortura,
Aluguei a rotina da vida e lustrei a botina,
Ocupei livre meu esqueleto, com gordura.
E dos corpos vivos com almas já mortas,
Determinei no discurso sujo, o conhecido,
Tecido em verbos, salivas, saúvas do lixo,
Recuperei nos rascunhos, o hino perdido.
A primeira das quatro do sarau, para atender a Marina Alves!