Ratos Doentes
Escrevi no dia com o pincel negro da noite,
E amanheci nos destroços da manhã vazia,
Cuspi estrelas dormidas, por entre dentes,
Jatos quentes, cadentes, jorros do passado.
Do lirismo desejado, o pó despejei surtado,
E anoiteci nos caroços, cancros da hipocrisia,
Bebi nuvens de álcool e evaporei serpentes,
Ratos doentes tragaram meus versos maus.
Escrevi no dia com o pincel negro da noite,
E amanheci nos destroços da manhã vazia,
Cuspi estrelas dormidas, por entre dentes,
Jatos quentes, cadentes, jorros do passado.
Do lirismo desejado, o pó despejei surtado,
E anoiteci nos caroços, cancros da hipocrisia,
Bebi nuvens de álcool e evaporei serpentes,
Ratos doentes tragaram meus versos maus.