Riscos e Rabiscos

Sempre retiro o veludo das palavras,
Para que pura, a figura vire ternura
E as duas amordaçadas como escravas
Risquem todo o peito dos meus versos.

E o sulco flui na alma desequilibrada,
Canaliza o rubro suco dos ventrículos,
E o ventríloquo mudo dos fantasmas
Cria todos os versos como minúsculos.
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 12/06/2015
Reeditado em 15/06/2015
Código do texto: T5275233
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