Riscos e Rabiscos
Sempre retiro o veludo das palavras,
Para que pura, a figura vire ternura
E as duas amordaçadas como escravas
Risquem todo o peito dos meus versos.
E o sulco flui na alma desequilibrada,
Canaliza o rubro suco dos ventrículos,
E o ventríloquo mudo dos fantasmas
Cria todos os versos como minúsculos.
Sempre retiro o veludo das palavras,
Para que pura, a figura vire ternura
E as duas amordaçadas como escravas
Risquem todo o peito dos meus versos.
E o sulco flui na alma desequilibrada,
Canaliza o rubro suco dos ventrículos,
E o ventríloquo mudo dos fantasmas
Cria todos os versos como minúsculos.